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Como monetizar seu projeto em 6 passos

ingrid • Dec 09, 2022

Conheça a história de monetização de um projeto de extensão dentro de uma universidade federal

 

modelo da tríplice hélice  busca por conhecimentos e habilidades que possibilitem o desenvolvimento de soluções sustentáveis, novos recursos e viabilidade econômica, com o objetivo de promover a inovação e, consequentemente, a transformação social, através da relação entre os três atores mais tradicionais da sociedade do conhecimento : governo, indústria e universidades, com o objetivo de gerar, difundir, utilizar e comercializar conhecimento e inovação.

 

 Mas conquistar a monetização dentro desse contexto pode ser um grande desafio. Por isso, trouxemos a você os seis passos para monetizar suas ideias, com um case real de monetização de projetos de extensão em uma universidade federal.

 

Boa leitura!

 


 

Como monetizar seu projeto de extensão universitária e incubadoras


 

  • Estratégias de Monetização
  • 6 passos para monetizar uma ideia
  • Case de Sucesso: conheça a história de monetização de um projeto de extensão da Universidade Federal de Santa Maria

 



 

Estratégias de Monetização


 

 O termo monetização  tem sua origem a partir do inglês. Sendo “ money ” = dinheiro, o significado de monetização é o ato de transformar serviços, produtos e soluções em fontes de renda ou recursos.

 

 O método de monetização pode variar de acordo com o serviço prestado. Por exemplo, um serviço de streaming, como o Netflix, funciona com pagamentos por assinatura, enquanto há outros serviços que disponibilizam o pay per use (paga apenas quando usar), pacotes de tickets, como em algumas edtechs, assim como marketplace, como a Amazon, na qual a comissão é cobrada por transação. Já, no caso do Spotify, podemos observar os formatos freemium + premium, sendo que o freemium é utilizado de forma gratuita, mas com anúncios, enquanto o premium é pago e sem anúncios.

 

6 passos para monetizar uma ideia

Aprenda a monetizar o seu projeto!

 

 O guia Monetização de Impacto Social  , realizado pelo Insper Metricis,  em parceria com a GK Ventures , explica a importância de uma metodologia capaz de prever o impacto de uma solução ou produto para contribuir com a sua estratégia de monetização.

 

 Desta forma, a monetização de uma ideia pode acontecer em seis passos :

 

  1. Identifique as métricas que irão mensurar os resultados do seu negócio;
  2. Compare os resultados anteriores e posteriores à implementação da sua solução de forma quantitativa, considerando a diferença entre cada um para diagnóstico de efetividade da solução;
  3. Calcule os custos contábeis de implementação, em valores monetários, levando em conta cada investimento necessário para a operação.
  4. Avalie o custo de oportunidade do seu programa, a partir de uma estimativa de quanto seria o honorário de um determinado serviço.
  5. O próximo passo é o custo total, determinado pela soma dos custos contábeis e do custo de oportunidade no decorrer de um período específico ou de diversos períodos, de acordo com o tempo da implementação ou serviço, acrescentando também as taxas de juros que podem ser descontadas futuramente.
  6. Com a soma dos custos, o próximo passo é comparar e verificar o custo-efetividade (CE), com base na diferença entre os resultados e o custo total do programa.

 

Agora que você já aprendeu um pouco sobre formas de prever impacto e monetização, chegou a hora de aprender como um estudante de doutorado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) conseguiu monetizar seu projeto de extensão universitária.

 

 Conheça a história de Paulo Roberto Silveira Machado  , doutor em doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria e co-fundador da Softaliza. É Gerente de Negócios do Instituto de Redes Inteligentes da UFSM, além de facilitador do Startup Mundi Game Experience. 

 

Case de Sucesso: conheça a história de monetização de um projeto de extensão da Universidade Federal de Santa Maria

 

 

No decorrer da sua trajetória acadêmica, especificamente cursando o doutorado, Paulo refletia sobre como o ensino sobre assuntos relacionados a empreendedorismo e startups nas salas de aulas do curso de Administração poderiam ser melhores: “Percebi que faltava prática e uma visão diferenciada para os alunos e que uma metodologia diferente da tradicional poderia melhorar o aprendizado”.

 

De fato,  o projeto “ Measuring Innovation in Education ” (“Medindo a Inovação na Educação”), desenvolvido pela  Organisation for Economic Co-operation and Development - OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apresenta que o setor de educação também deve primar pelo desenvolvimento de novas ferramentas, organizações e processos, em busca de aprimorar suas práticas e inovar. 

 

 Em 2019, Paulo participou do Startup Summit , em Florianópolis, quando conheceu o Startup Mundi: “ Eu fiquei encantado com a metodologia e como ela poderia abrir os olhos dos participantes com o tema de inovação e empreendedorismo ”.

 

Confira no decorrer da entrevista como Paulo conseguiu monetizar o seu projeto de extensão universitária da UFSM.

 

SM: Como conseguiu recursos para levar o game para a universidade?

Paulo: Levei a ideia para a UFSM por meio da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (AGITTEC) . Apresentei a metodologia para a AGITTEC e criei um projeto de extensão com o objetivo de aplicar o workshop para alunos, servidores e a comunidade de Santa Maria. A AGITTEC/UFSM foi a fomentadora do processo e responsável pelos recursos para levar o game para a UFSM. Um ótimo caminho para facilitar a inclusão de metodologias inovadoras no ensino universitário.

 

SM: E como a comunidade ficou sabendo das sessões? O que faz para divulgar e engajar a comunidade universitária para jogar? Quem costuma jogar?

Paulo: Divulguei o projeto de extensão e o game nas redes sociais. Fizemos quinze turmas desde o início do projeto e o perfil dos participantes circulava entre alunos, servidores docentes, técnicos administrativos, profissionais liberais e autônomos. Um perfil bem variado que contribui para enriquecer a experiência para os participantes, além de formar uma rede entre eles.

 

SM: E as sessões? Qual a duração me média de cada uma? Você faz em um único dia ou divide a aplicação do jogo em mais dias?

Paulo: Costumo fazer sessões com duração de cinco horas e meia a seis horas. Sempre realizadas em um único dia. Após uma atualização, realizamos o treinamento entre quatro horas e meia e cinco horas. Como o projeto do jogo é ligado com extensão universitária facilita a aplicação em dia único já que não está ligada a um curso ou hora-aula. Outra característica é que quem frequenta a universidade de um modo ou de outro é público-alvo do game. É uma estratégia que deu bastante certo por aqui.

 

SM: E o que os participantes mais aproveitam durante o jogo? Com o que eles se identificam mais?

Paulo: O que todos gostam é sentir na pele a emoção de ser um CEO de Startup: realizar contratações indo ao mercado, formar estratégias com a elaboração de pitch e aprender os conceitos que na maior parte das vezes estão longe de suas respectivas realidades. Além da oportunidade de os participantes se relacionarem com gente diferente do seu cotidiano. É algo que fortalece a rede de inovação no ambiente universitário.

 

SM: E como a universidade ganha com a aplicação do jogo?

Paulo: Principalmente como agente propulsora de conhecimento do ecossistema de inovação. É mais uma forma de a universidade contribuir com a educação e a cultura de processos de validação. No meio acadêmico é mais comum o conhecimento sobre a pesquisa. O jogo ajuda no conhecimento sobre como levar o resultado da pesquisa para o mercado. Algo importante, complementar.

 


Quer saber mais sobre a experiência do Paulo com o jogo no seu projeto de extensão? Assista a entrevista na íntegra!

 


 

By Startup Mundi 13 Jun, 2023
Try working on a big problem in your life or in your company or organization in the future as you think about innovation. Then, consider how you can make a difference to over one billion people. It's impossible to innovate without passion. Discover the 20 greatest innovators and the soft skills you need to achieve your goals.
By ingrid 13 Jun, 2023
Existem muitas ideias e projetos inovadores. Utilizá-los pode transformar completamente a forma como percebemos o mundo e realizamos nossas tarefas diárias. Algumas invenções são tão voltadas para o futuro que estabelecem um legado para as gerações futuras. Parece que pessoas brilhantes podem construir tudo o que você possa imaginar, incluindo gadgets, veículos e quase qualquer outra coisa. O pensamento inventivo é geralmente caracterizado por romper com o status quo. Métodos inovadores podem tornar os métodos antigos obsoletos e introduzir paradigmas novos e imprevisíveis. Um verdadeiro inovador é alguém que inova novas ideias e as traz à vida. Inovar significa criar algo que torne a vida melhor. A paixão é a chave para a inovação. O mundo parece diferente para os inovadores. Como resultado, eles ficam obcecados em tornar o mundo um lugar melhor. Inovadores com fins lucrativos estão sempre tentando agregar valor ao mercado. Algumas pessoas se concentram em impulsionar a raça humana por meio de pesquisas básicas. Seja qual for o setor em que atuamos, todos trabalhamos incansavelmente para resolver problemas e criar um mundo melhor. A civilização humana testemunhou muitas maravilhas da engenharia ao longo da história, algumas das quais melhoraram a qualidade de vida e outras foram destrutivas. Por outro lado, no mundo dos negócios acelerado de hoje, continuar melhorando é uma maneira essencial de desenvolver sua mentalidade inovadora e preencher qualquer lacuna de habilidades que sua equipe possa ter. O relatório LinkedIn 2023 Most In-Demand Skills mostra que as soft skills, tanto usadas dentro da empresa (como resolução de problemas, liderança e tomada de decisão) quanto fora (alcançar e reter clientes) estão entre as que as empresas mais precisam neste momento. Então, vamos dar uma olhada nos 20 maiores inovadores de todos os tempos e nas habilidades que os fizeram ter sucesso: Aqui estão os 20 maiores inovadores de todos os tempos. 6 principais soft skills para você e sua equipe alcançarem seus objetivos. Em um mundo de automação, são as soft skills que diferenciam.
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