Startup Mundi abre agenda do Comitê Indústria Startup ANPEI

oinaime • March 11, 2020

Confira o que rolou na reunião do Comitê Indústria Startup no dia 5 de março!

Em 05 de março, a ANPEI recebeu em sua sede os executivos Renata Talarico Petrovic, Superintendente de Pesquisa e Inovação da InovaBra (Bradesco), Bruno Vaz, Innovation Manager da Braskem, e Thiago Yamabuchi, Startup Ecosystem & Innovation Culture Leader, para o painel ”Alinhamento de conceitos: Modelos de engajamento de ecossistema” , na primeira reunião do ano do Comitê de Indústria & Startup. Anteriormente como um grupo de trabalho, o agora Comitê foi aberto ao público interessado, reunindo 78 participantes , representando os setores industrial, serviços, startups e instituições governamentais. Abrindo o encontro, a diretora executiva da ANPEI, Marcela Flores, apresentou a todos a abrangência e papel da ANPEI junto ao ecossistema de inovação e as atividades desenvolvidas pelos atuais 5 comitês. Aproveitamos para convidar os presentes a participarem e divulgarem a Conferência, que será realizada, nesta edição, em Campinas – SP entre 05 e 07 de agosto de 2020


 Para iniciarmos a reflexão sobre a atuação conjunta das startups junto ao ecossistema de inovação, o convidado Antonio Duran, cofundador da Startup Mundi apresentou o Mundi Game Experience, que possibilita por meio da dinâmica interativa de aprendizagem responder aos questionamentos de modos de atuação, estratégia e caminhos para a capacitação das startups. Com a moderação da executiva Renata Perina (3M), coordenadora do Comitê de Indústria & Startup, os convidados do painel apresentaram as abordagens e iniciativas das corporações em que atuam para engajamento em modelos que envolvam as startups. A convidada Renata Petrovic apresentou aos participantes o conjunto de iniciativas desenvolvidas pelo InovaBra nos últimos anos, abrangendo modelos de inovação nas áreas internas da organização, iniciativas de colaboração e inovação externa. Estas iniciativas estão presentes nos laboratórios internacionais de prospecção de tendências e aceleração da inovação, apoio a hubs de inovação, parcerias de P&D&IO para novas tecnologias e modelos de negócio, como o realizado com a IBM em inteligências artificial (Watson), e a iniciativa de Habitats de ambiente de inovação com atuais 98 startups. Para acelerar a inovação interna, a InovaBra incentiva a imersão na cultura de inovação e empreendedorismo em suas 28 áreas de negócio, distribuídos em seus polos de inovação. 


 A executiva ressaltou que, o modelo de engajamento foi estabelecido a partir da percepção de que a inovação realizada apenas internamente, sem a colaboração e de forma fechada, era limitada quanto ao tempo de resposta e amplitude desejada no ambiente de negócios . O desafio de gestão dos modelos existentes é motivado pela possibilidade de poder capacitar as áreas internas em inovar de forma descentralizada da de P&D, usando de seus próprios recursos e competências. A seguir, foi apresentado ao Comitê, pelo convidado Bruno Vaz, o cenário de negócios e modelos de engajamento no ecossistema da Braskem. Estes modelos estão segmentados de acordo com a maturidade da startup. Para aquelas que estão em fase de validação de seu modelo de negócio ou em fase de crescimento, a organização possui o Programa Ignition . Já o Programa Challenge busca startups que tenham como foco a resolução dos desafios lançados pelas áreas internas da Braskem. Para as empresas com soluções validadas e disponíveis no mercado, a Braskem promove a aceleração no Programa Scale


Os resultados desta fase demonstram a capacidade de gerar conexões significativas de negócios, atrair investimentos, e o foco mandatório da organização em trabalhar em colaboração, na construção de capacidades com competitividade. Por fim, tivemos a apresentação de Thiago Yamabuchi, da Embraer, para a discussão de como a mudança da cultura da inovação na organização é o pilar central dos programas de incentivo à open innovation . A partir da verticalização dos interesses em pesquisa e desenvolvimento, são desenvolvidas iniciativas como em inteligência artificial, cyber segurança, voo autônomo e manufatura avançada, em que são buscadas startups com aderência de atuação. Os programas atualmente existentes são FIP Aeroespacial, Catapult, Embraer Startup e Aceleração Tecnológica. O executivo ressaltou que hoje o processo de contratação de uma startup em um destes programas ocorre em prazo de 5 dias, resultado do foco em cultura de inovação, estabelecimento de um processo independente administrativo, proximidade dos hubs onde as oportunidades de inovação acontecem e seleção de empresas já maduras. A participação dos presentes com questionamentos aos convidados possibilitou que discussões sobre propriedade intelectual, direitos e deveres das corporações frente ao novo cenário de negócios, perfil e maturidade das startups, importância da cultura de inovação desde os decisores das organizações aos funcionários, e o papel da curadoria para a seleção de projetos. A próxima reunião está confirmada para o dia 07 de abril, na sede da ANPEI em São Paulo, tendo como pauta prévia as razões e esforços necessários para Corporate Venturing.

http://anpei.org.br/confira-o-que-rolou-na-reuniao-do-comite-industria-startup-no-dia-5-de-marco/

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